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UFRRJ promove encontro entre profissionais egressos para fortalecer a classe agronômica

UFRRJ promove encontro entre profissionais egressos para fortalecer a classe agronômica

A cada semestre, a UFRRJ acolhe alunos egressos, estabelecendo uma aproximação entre profissionais que já estão no mercado de trabalho e os futuros engenheiros agrônomos. Durante o evento, a presidente da AEARJ, Ana Paula Guimarães de Farias, não apenas apresentou a dinâmica de uma entidade de classe na vida dos profissionais, como também fez uma retrospectiva de todos os mandatos, prestando homenagem aos ex-presidentes da organização.
Convicta de que a Associação é um organismo que fortalece a classe profissional, Ana Paula convidou todos os presentes a conhecerem, participarem e se envolverem nas atividades de atualização profissional promovidas pela AEARJ. Ela ressaltou a importância política dos profissionais de Agronomia no âmbito estadual e nacional, com ênfase na questão da insegurança alimentar, um assunto constante na pauta dos agrônomos.
A AEARJ é uma entusiasta do uso de produtos biofortificados, como o Programa BioFort da FAO, que são desenvolvidos para nutrir melhor as pessoas em situação de vulnerabilidade social e alimentar. Esses alimentos são resultado de muito esforço de várias EMBRAPAS, e um exemplo é o milho pró-vitamina A, BRS 4104, que possui concentrações de carotenoides precursores da vitamina A entre 2,5 e 3,2 vezes maiores do que as encontradas no milho comum.
“Estabelecemos parcerias com produtores, prefeituras e universidades, na expectativa de disseminar essas sementes por todo o estado, tornando-as acessíveis aos nossos profissionais associados e produtores rurais”, declarou Ana Paula.
Outro egresso presente, o Engenheiro Agrônomo Leonardo Vicente, da Defesa Sanitária Vegetal do Estado, abordou a emissão de Receita Agronômica pelo SIAPEC – Sistema de Integração Agropecuária. Trata-se de uma solução sistêmica desenvolvida para atender às demandas de gestão das atividades de defesa e inspeção agropecuária, em unidades estaduais responsáveis pelo serviço oficial nessa área, servindo como ponte entre essas entidades e os diversos segmentos do agronegócio, com ênfase nas áreas animal e vegetal.
Leonardo ressaltou que, no passado, as Receitas Agronômicas eram emitidas em papel, com cinco vias, mas hoje o sistema permite que tudo seja feito de forma digital, por meio do aplicativo no celular do profissional, gerando apenas uma via entregue ao produtor diretamente no campo. Todos os registros ficam armazenados no sistema do órgão fiscalizador oficial, a SEAPPA – Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária Pesca e Abastecimento. “A rastreabilidade dos produtos agrotóxicos, químicos ou biológicos, é feita em todo o processo, permitindo um maior controle da circulação desses produtos dentro do estado, inclusive para o recolhimento das embalagens vazias”, explicou Leonardo Vicente.

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